Por Lais Leon
Tendo sua primeira aparição em jogos olímpicos no ano de 1988, o tênis de mesa vem se consolidando cada vez mais como um esporte de alto nível. Essa modalidade tem apresentado uma popularidade de alcance mundial, tornando-se o esporte de raquete mais praticado no mundo. Não foram poucos os atletas que abraçaram a categoria e, em casos como o de Natália Partyka, de maneira desafiadora.
A polonesa Natália Partyka construiu uma história inspiradora ao longo de sua carreira. Apaixonada pelo tênis de mesa desde a infância, seu talento tem se destacado no universo dos esportes. Nascida sem parte do braço direito devido a uma falha genética, Natália nunca encarou sua limitação física como um fator capaz de paralisar o seu sonho de participar de competições de alto nível na sua modalidade.
Atualmente, aos 27 anos, a atleta continua a surpreender os que acompanham sua longa trajetória marcada pela superação. Em uma entrevista dada no ano de 2014, Partyka afirmou: “O tênis de mesa é um esporte para todos. Não importa se você tem deficiência ou não, se é alto ou baixo. Qualquer um pode jogar e ser bom.”
A mesatenista sempre foi encorajada pelo forte desejo de vencer as barreiras do caminho e superar os recordes da realidade esportiva. Aos 11 anos, recebeu o título de atleta mais jovem a competir em um evento mundial de altíssimo nível de importância: as paraolimpíadas. Esse foi o ponto de partida para sua carreira decolar. Natália Partyka também marcou presença nas Olimpíadas de Londres, em 2012, entrado para a lista dos dez únicos atletas, numa escala global, que disputaram as olimpíadas e as paraolimpíadas.

Esse ano, no Rio De Janeiro, Natália vai para a sua segunda edição em jogos olímpicos. Com grande expectativa, deixa claro que não chegará em desvantagem com relação aos seus adversários: “Eu só tenho que cumprir as regras, e cumpro. As regras permitem que eu participe dos dois jogos e que as pessoas (com deficiência e sem) joguem contra mim. É só chegar lá e tentar me vencer”, disse a atleta ao UOL Esportes.
É com muita confiança que a atleta chega ao Brasil, não temendo aos seus rivais, almejando conquistar a primeira medalha olímpica e ganhando cada vez mais segurança para expor o seu inquestionável talento na modalidade e mostrar sua história inspiradora através do seu desempenho nas partidas.
Foto de capa: Kuba Atys / Agencja Gazeta